A Apple lançou esse sábado uma nova mercadoria: O iPad.
Não vou descrever o que é nem nada do tipo. O ponto que quero abordar é: um exército de consumidores (no sentido mais pleno da palavra) fazia fila pra esperar o início das vendas. Eram cerca de 500 pessoas ao redor da loja esperando a hora de consumir o produto.
Sobram reportagens pela internet cobrindo o evento. E eu fiquei impactado com o que li.
Uma menina de 11 anos esperava, desde as 5 da manhã, pra tentar ser uma entre as primeiras. Estava acompanhada da mãe, que com certeza ensinou uma importante lição sobre o consumo, e também da avó, cuja única serventia era a de viabilizar a compra de um terceiro produto, pois em ocasiões como essas, o capitalismo põe coleiras nos seus consumidores endemoniados pelo consumir. Nesse caso, até uma velha vira refém.
Um outro saiu da Austrália. Ele não poderia esperar nem um dia sequer para poder 'brincar' com sua nova mercadoria em sua casa feliz.
Todos os que compraram no dia tiveram que adquirir o seu 'direito de comprar' com antecedência, preenchendo um formulário na internet. Mesmo assim, a exemplo do lançamento do iphone, teve gente acampando por mais de um dia do lado de fora. Que apetite.
O objeto custa a partir de 500 dólares.
Os assalariados da Apple aplaudiam no corredor da saída aquele que conseguia a vitória de poder pagar por um desses produtos.
Não vou descrever o que é nem nada do tipo. O ponto que quero abordar é: um exército de consumidores (no sentido mais pleno da palavra) fazia fila pra esperar o início das vendas. Eram cerca de 500 pessoas ao redor da loja esperando a hora de consumir o produto.
Sobram reportagens pela internet cobrindo o evento. E eu fiquei impactado com o que li.
Uma menina de 11 anos esperava, desde as 5 da manhã, pra tentar ser uma entre as primeiras. Estava acompanhada da mãe, que com certeza ensinou uma importante lição sobre o consumo, e também da avó, cuja única serventia era a de viabilizar a compra de um terceiro produto, pois em ocasiões como essas, o capitalismo põe coleiras nos seus consumidores endemoniados pelo consumir. Nesse caso, até uma velha vira refém.
Um outro saiu da Austrália. Ele não poderia esperar nem um dia sequer para poder 'brincar' com sua nova mercadoria em sua casa feliz.
Todos os que compraram no dia tiveram que adquirir o seu 'direito de comprar' com antecedência, preenchendo um formulário na internet. Mesmo assim, a exemplo do lançamento do iphone, teve gente acampando por mais de um dia do lado de fora. Que apetite.
O objeto custa a partir de 500 dólares.
Os assalariados da Apple aplaudiam no corredor da saída aquele que conseguia a vitória de poder pagar por um desses produtos.
5 comentários:
eu prefiro ibode mesmo...
esse povo esqueceu que bater punheta dá mais prazer e não custa nada.
ipad my ass!!!
mas não há como negar que os caras (apple) são bons de marketing!! Também, tava na hora de acordarem, depois de levar pau anos da microsoft, agora o "tio" Jobs vem detonando geral.
É... O que dizer... hoje em dia, todas as compras são baseadas em marketing, e eu vejo a apple como uma das dominantes nesse mercado. A apple está entre uma das 100 marcas mais poderosas (no sentido forte) do mercado atual, entre elas estão outros nomes como adidas, puma, nike, coca cola, e esse comportamento que você citou é um reflexo de como comunidades e influências de propaganda e status (sociais, claro) estão mais fortes do que nunca. Os homens assumiram de vez que eles dependem da sociedade, e da imagem que eles passam, e vivem em função disso com plenitude.
A apple por sinal é famosa por ter os produtos mais bonitos e com "design inovador". Puro status: você, um felizardo que foi capaz de superar muitos outros e comprar um ipad primeiro. Só de já poder ter um, você já é um felizardo.
Mas pelo menos a estratégia de usar os empregados para você se sentir mais premiado ainda não é um sujeira dos assalariados em si, e também acho que envolve um problema de falta de emprego e sobre até onde o empregado deve servir à empresa (chegando a representar um papel que ele não necessariamente concorda como nesse caso).
Vista a camisa da empresa que você garante seu emprego, enquanto: não faça isso você garante sua carência.
Leozinho curto pra caramba os temas que você aborda aqui bicho... curto mesmo! Ah inclusive, sobre o lance do status, no design nego ensina isso na faculdade, diferenciação industrial, e é bizarro. hauhauhauhauha
Ipad?
Ai pede um pra sua mãe, Quico!
Obs: tem um trocadilho aí. =PP
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