segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Miraculoso

Pessoal,

Quero deixar claro que o Carta está desatualizado porque estou escrevendo geralmente para O MIRACULOSO, um jornal aqui do DF. Vistem!

http://www.miraculoso.com.br

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Entrevista / depoimento de um dirigente do Movimento Sem Teto

Entrevista com Edson, um dirigente do MTST, movimento que está acampado no Ministério das Cidades há quase uma semana. Essa é a versão que a imprensa não divulga. Não preciso escrever mais nada. A entrevista diz tudo, mesmo sendo curta.





Parte 2



Abraços!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Rock Vegetariano

Posted: 13 Jul 2011 08:20 AM PDT
Rock And Roll é muito mais que boa música. É uma atitude. O baixista do Black Sabbath, Bill Ward, mostrou atitude ao se declarar vegano e recomendar o estilo de vida livre de crueldade. A banda Rise Against fez o mesmo. O vocalista do Rage Against The Machine, Zack de La Rocha soltou o verbo e disse o que pensa sobre o ato de comer animais. O vocalista do Sepultura, Derreck Green, que não é baixinho nem raquítico, é vegetariano há mais de 20 anos. A eterna rainha do rock nacional, Rita Lee, já colocou a cara na TV para defender os animais que são usados em rodeios. Ela e o marido são vegetarianos há muitos anos. Os solos do Metallica são mais verdes graças a guitarra de Kirk Hammet. Rodrigo Lima, vocalista do DeadFish, é um dos roqueiros nacionais da nova geração a demonstrar compaixão e é vegetariano. O vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, e o vocalista do Red Hot Chilli Peppers, Anthony Kieds, vivem concorrendo a vegetarianos mais sexy do mundo. Sei lá porque. Mas acima de tudo, o vegetarianismo e a defesa animal se encontram com o rock and roll no nome do velho Beatle Paul McCartney, que não para de emprestar sua fama e dedicar suas forças à proteção dos animais. Feliz dia da atitude. 13 de julho.

(fonte: vista-se.com.br )

domingo, 26 de junho de 2011

O bispo anticristo

Uma autoridade religiosa brasileira disse esses dias que “é muito difícil uma violência sem o consentimento da mulher”. É impressionante como a notícia não deu em nenhum grande jornal. Fui procurar mais informação a respeito do caso, e não encontrei quase nada. Até eu fiquei preso por alguns instantes naquela sensação de que 'não aconteceu', já que não estava nos grandes. Até por isso eu me determinei a escrever alguma coisa a respeito. Vai entender a lógica dos grandes jornais brasileiros: FHC sai na primeira página porque fez aniversário e choraminga porque Lula não lhe deu os parabéns. Mas quando um bispo põe toda a luta pela saúde das mulheres de cabeça para baixo, não merece sequer uma nota.

Leia mais em: www.miraculoso.com.br

domingo, 15 de maio de 2011

Noticiário do Oriente Médio

Estava olhando as notícias dos jornais hoje e ontem e pude fazer um balanço de como anda o Oriente Médio em convulsão, e a tensão que existe entre o mundo ocidental. Na verdade, o que me motivou a escrever alguma coisa foi o “pedido de desculpas” da OTAN em razão da possível baixa de dezesseis civis em Brega, na Líbia.

Leia o texto completo no novo site do jornal www.Miraculoso.com.br , que estamos inaugurando aos pouquinhos!

Abraços!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mereço o quê!?!?

Esses dias eu recebi uma correspondência séria. Essas de adulto. Li por alto, amassei, joguei como biloca despretenciosa por cima de uma mesa de bagunças, dei meia volta e ia seguir. Só então pensei. Dei mais meia volta, puxei o descarte, desamassei com cuidado e fui reler uma parte que me chamou a atenção. Com o perdão da palavra, veja que palavras cretinas:

"Falando francamente, não é todo mundo que pode ter crédito. E você pode e merece ter todo o crédito do Cartão Credicard. Mais que isso: merece conquistar seu cartão, um limite só seu e um grande desconto."

Como é que é? Hehehe "você pode e merece". Agora a minha conquista é a melhor. Eu mereço o direito de ficar devendo a Credicá quando eu estiver sem dinheiro, o que pra eles certamente vai acontecer. E quando acontecer, o meu privilégio vai ser pagar aquelas taxas absurdas pra eles criando uma bola de neve.

E o mais engraçado é que essa carta vem com uns embleminhas de 'confidencial', 'top secret', etc!

E assim é a vida capitalista... Aproveite quem puder!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Não nos obriguem a tomar as ruas

Eu sei que o que está ocorrendo no Japão é uma verdadeira tragédia e meu coração dói, mas isso não vai me tornar um trouxa e esquecer o escândalo federal com que a família Roriz nos brindou recentemente. O tsunami cerebral que a grande mídia tem feito não nos fará esquecer, e se preciso for, tomaremos as ruas de novo para que se faça justiça nesse reino de corruptos que é o nosso país.

Enquanto isso, tomemos os blogs, as nossas próprias mídias, tomemos a internet, tomemos a nossa própria cabeça principalmente. E estejamos preparados para ir além disso. Oxalá.



Jaqueline Roriz, te quero fora! Beijo!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Rio de Janeiro tem duas guerras

Salve!

Gostaria de comparilhar com vocês um texto que escrevi para o jornal O Miraculoso sobre a tal da "guerra" do Rio de Janeiro.

É impressionante como faz tão pouco tempo e já está com cara de passado antigo. Ou será que só eu perdi as notícias sobre o assunto? Até quase ontem e elas entupiam meus ouvidos e olhos de tanto se repetirem nos noticiários. Eu falo sobre isso no texto, e nem precisei ser um Pai Diná para adivinhar que as coisas se sucederiam assim.

Espero que gostem!
Abraços

* * * * *

O Rio de Janeiro tem duas guerras


Desde que teve início, a operação realizada nos morros do Rio de Janeiro é uma das únicas coisas que se ouve falar nos jornais. Em pouco tempo o assunto já não valerá mais nada e será descartado pela mídia. Esse comportamento vampiresco dos grandes meios de comunicação é deveras prejudicial ao Brasil, e o caso do Rio é um grande exemplo disso.

Os números de mortos e feridos se amontoam nos jornais – não há novidades, as matérias são quase as mesmas. O dia a dia dos policiais da operação é o mais novo reality show da TV brasileira, e no primeiro dia da ocupação, o Jornal Nacional poderia ter mudado de nome para Big Brother Favela. “A guerra no Rio de Janeiro” é uma das mais repetidas frases de efeito. Mas, afinal, de que guerra que estamos falando?

Desde quando a escravidão foi se tornando insustentável e o capitalismo foi ganhando força, os pobres e escravos alforriados foram ocupando as margens da cidade e a periferia. O morro também é periferia, mas uma periferia vertical é que são periferias verticais. Falta de escola, emprego, justiça, saúde, e até comida existiram por ali desde sempre. Falta de Estado, de poder público. E como sabemos, se o Estado não assume o poder, alguém vai assumir. No caso dos morros, foi o tráfico quem assumiu uma boa parte. E não digo traficantes, mas o tráfico mesmo. O traficante, por mais poderoso que pareça, é só mais um fantoche, um soldado que mata e que morre em nome de uma rede invisível maior, que também lava dinheiro, compra políticos, faz tráfico de órgãos, de seres humanos, realiza travessias internacionais com cargas enormes de drogas e armas, e tem sucursais em diversos países. Mas a maior parte do poder na favela foi assumida pela fome, pela ignorância, pelo desemprego e pela doença, que fazem, de longe, mais vítimas que o tráfico de drogas.

Combater traficantes é isso: aproveitar um momento para entrar no morro, na base de tanques e balas, numa apoteose da violência legitimada. Combater o tráfico é uma outra coisa: num mundo capitalista, o dependente químico é o cliente, a droga é a mercadoria, e o tráfico é o mercado. Os traficantes são apenas mercadores da droga, e a lei da oferta e procura continua imperando. Dessa forma, enquanto não há saúde e políticas públicas para tratar dependência química, a droga seguirá como uma mercadoria de alta procura e extremamente rentável. A reorganização do tráfico é uma forte pressão feita por diversos segmentos da mesma sociedade que hoje o execra.

Infelizmente o combate mais importante para a favela até hoje não foi travado pelo Estado. Por mais violenta que seja, a realidade do tráfico de drogas não é capaz de ser mais violenta do que uma criança morrendo de fome, ou o analfabetismo político. Essa guerra está distante de ser enfrentada, e como já dizia o controverso Capitão Nascimento “O único braço do Estado que entra na favela é a polícia”. Depois da ocupação, alguns agentes de saúde até subiram o morro, mas isso não representa nem o mínimo. Essa munição não faz nem cócega no batalhão da anti-cidadania que assola as favelas. Além do mais, a 'guerra' que se vê na TV não foi decretada em combate ao tráfico de drogas, e nem em nome do povo, para que a dignidade ocupe o espaço deixado pela saída dos traficantes. Sem nenhuma ingenuidade, essa foi uma ocupação 'pra inglês ver', literalmente, pois as olimpíadas e copa do mundo estão quase chegando, e mais próxima ainda está a consagrada virada de ano no Rio, quando a cidade enche de turistas, turistas que não pensarão duas vezes em mudar de destino caso se sintam inseguros. Além da bandeira do Brasil e do estado do Rio, hasteadas no cume do morro, deveria ter sido hasteada em um mastro mais alto a bandeira verde com um cifrão bem robusto no meio. Dinheiro, capitalismo. Os grandes comandantes dessa guerra.

Quando o Big Brother Favela perder a graça, a mídia vai jogar fora esse assunto. Justo no momento de mais importância: o de ver o que ocupará o lugar dos traficantes no morro. E agora, sem o sangue jorrando ladeira abaixo, sem a visibilidade do tráfico que invadia até o lugar das elites com suas drogas, quadrilhas organizadas e bem equipadas, que visibilidade vai ter aquela população da favela, que agora não tem voz para chorar sua dor nem com gritos de bombas e tiros? Pelo visto, a verdadeira guerra não será televisionada.
 
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