quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ocupação da

Compartilho com vocêvisita o Carta a nota do Movimento Fora Arruda e toda a Máfia sobre a ocupação da nova sede da Câmara Legi$lativa do DF. Nesses 50 anos de Brasília, quero parabenizar a todos os Novos Candangos! Todas as pessoas que somaram força para a ruína do império de faraó Arruda e sua corja de ladrões! Parabéns pelo que já conseguimos! Força daqui pra frente, pois juntos vamos conseguir muito mais!



Nota sobre a ocupação do novo prédio da Câmara Legislativa do DF

Por foraarrudaetodamafia

Brasília, 21 de abril de 2010

Nota sobre a ocupação do novo prédio da Câmara Legislativa do DF

O Movimento Fora Arruda e toda a Máfia – criado após o estouro do maior escândalo de corrupção do Brasil, a Caixa de Pandora – continua na luta por uma nova política no Distrito Federal, com a construção de novos 50 anos para Brasília.

Exatamente no cinqüentenário da capital federal, ocupamos o prédio destinado à nova sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Este ato simbólico busca expressar toda a indignação da população brasiliense com a atual situação política e social em que vivemos. Não podemos deixar que as comemorações dos 50 anos de Brasília sirvam como uma nuvem para camuflar todas as injustiças do DF.

Não podemos aceitar um governador eleito por 13 deputados – dos quais 8 estão comprovadamente ligados às denúncias de corrupção do DF. A escolha de um governador deve ser feita pelo seu povo. Exigimos a impugnação da eleição indireta de Rogério Rosso (PMDB), que esteve a serviço de Roriz e Arruda nas últimas gestões de governo e representa a continuidade dessa mesma política.

O prédio que ocupamos – superfaturado e desnecessariamente grande e luxuoso – não pode abrigar os mesmos corruptos que elegeram Rosso e tentam nos calar com panetone. Ele deve ser destinado às necessidades da população. Sua gestão deve ser feita diretamente pelos movimentos sociais. O primeiro passo para essa conquista é a realização de uma auditoria das obras do prédio, que custou três vezes o valor do orçamento inicial.

Exigimos também uma auditoria das obras da nova rodoviária. Aliás, toda a política de transportes do DF tem que ser questionada. É preciso cancelar o contrato do atual passe livre com a empresa Fácil. Lutamos por um transporte realmente livre, gratuito e de qualidade. Os usuários têm o direito de construir um transporte verdadeiramente público para o DF, participando ativamente das decisões.

Para começarmos a construir outros 50 anos, é fundamental que o atual Plano de Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) seja totalmente anulado. A farsa do Setor Noroeste como um bairro ecológico tem que ser desmascarada. É preciso respeitar a comunidade indígena do Santuário dos Pajés e a biodiversidade. É inadmissível construir apartamentos exclusivos para a elite local, enquanto milhões de pessoas não tem condições adequadas de moradia. A ação cautelar que impede as obras no Noroeste tem que ser cumprida.

Todas as investigações devem ser aprofundadas e os corruptos, punidos. A população deve ter acesso a todos os vídeos do inquérito da Caixa de Pandora. Só quando todos estiverem cientes do que está acontecendo nos bastidores da política, teremos força para construir o poder popular. Nenhuma ação violenta e repressora vai nos parar. Exigimos a demissão do Coronel Silva Filho, da Polícia Militar – responsável por várias agressões criminosas contra o movimento.

Participe dessa luta você também. Venha para a Câmara! Mostre que você também está indignado. Coloque faixas pretas no seu carro, na sua janela ou onde mais a criatividade deixar. Poder para o povo!





sexta-feira, 16 de abril de 2010

Por trás do caso Ademar de Jesus

Seria mais fácil eu falar hoje sobre Jesus e alguém perguntar "quem é esse?" do que falar sobre Ademar de Jesus e alguém estar por fora. A polêmica em torno da soltura de Ademar, hoje conhecido como Maníaco de Luziânia, alimenta os noticiários. Não quero fazer o papel de advogado do diabo, mas quero trazer à tona alguns pontos que ficam ocultos em histórias como essa, mas merecem discussão.
Descobriram que o assassino já havia sido preso, e descobriram que ele sofre de transtornos mentais. E é desse fato que decorrem os dois pontos que quero chamar a atenção.

Vejo na mídia e na boca do povo a indignação por existir um louco solto nas ruas. E a indignação é dobrada ou é mais, pois foi descoberto que o louco já havia sido preso antes e agora andava solto. E isso trouxe à tona duas velhas discussões.

A primeira teve como porta-voz o ignorante presidente da CPI, Magno Malta (PR), que quer dar voz à ideia de que os loucos precisam ser presos para sempre, até que se encontre a cura para cada transtorno. Não se discute a saúde mental no DF, não se discute a atenção a transtornos. A única coisa aceitável é o manicômio perpétuo para sãos ou insanos.

A outra é o retorno da bola de cristal contra o crime. Surge de vários setores o clamor pela realização de exames de periculosidade. Como se fosse possível a alguém prever o comportamento futuro do outro. No fundo no fundo, até o mais néscio dos homens sabe que nem mesmo as divindades Médico e Juíz são capazes de dizer "esse aqui pode sair. de acordo com meus cálculos, ele não vai cometer crime nenhum. Mas aquele ali...." E assim se invalida os outros saberes, como é o caso do Serviço Social, da Educação, os cuidados paliativos, etc. Invalida-se a escola, os cuidados da família, os programas de saúde da família e da comunidade, etc. Vale tudo para isolar da nossa sociedade sã os "loucos perigosos", transformando-os em "doidos varridos". Varridos pra longe, para Alcatraz.

O que eu gostaria era isso. Fazer refletir sobre aspectos que julgo serem mais importantes do que saber se o tribunal agiu certo, se a culpa é do juíz, do psiquiatra, da equipe psicossocial, e essas coisas, típicas de quem não quer enfrentar o problema maior, e ganha ibope discutindo o pontual sem efeito. Mas, para as pessoas que querem fazer dos presídios manicômios perpétuos e vice-versa, eu acho que vou acabar agradando com essa notícia: tá cheio de deficiente e doente mental atrás das grades por serem assim.


* * *

Pra quem quiser deixar o bla bla bla um pouco de lado e quiser dar lugar à ação, existe um trabalho sendo feito com uma das famílias de Luziânia que teve o seu ente querido assassinado. Quem quiser somar força, me escreva, não nos comentários, mas por email: ensejo@gmail.com

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ficha Limpa e Ficha Suja

Tem horas que as coisas ficam tão bizarras que fica até difícil se dar conta. Há um projeto de lei que não pede nada além de uma coisa: que pessoas que foram sentenciadas por desrespeitarem a lei não venham a ocupar as cadeiras do legislativo. Pergunto: quem temeria essa lei? Essa semana o tribunal supremo da justiça (o stf) se esquivou de seu dever e deu um olé na sociedade, que preparou uma manifestação no dia e já arrecadou mais de 1600000 assinaturas de que é favorável ao projeto. Mas o que a ser feito de justo era adiar essa votação. Ãn?

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Agora a culpa é da chuva?

Quase duzentos pobres morreram em consequência da chuu... quer dizer, o capitalismo fez vítimas concentradas esses dias no Rio de Janeiro. Ele deixou tudo preparado, os barrancos, os barracos, e a cobertura cara de pau de fingir que não previa que uma hora iria chover pra matar pobres, como vemos aliás todos os anos. Até agora são mais 15000 desabrigados, se é que morar no barranco ou na encosta propícias ao soterramento é, de fato, morar. Só no capitalismo mesmo. Tá aí uma coisa bem sucedida, viu... Porque tem que ter muita proeza pra assassinar pessoas de fome, em soterramento e etc ano após ano, por anos a fio.

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(...)

E enquanto isso, impera na sala de depoimentos da Polícia Federal o silêncio de cheiro podre, do consentimento com a usurpação, a mentira, e a hipocrisia de quem rouba e não se envergonha nem de ficar calado quando chamado a ajudar que a justiça se estabeleça.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Você precisa

A Apple lançou esse sábado uma nova mercadoria: O iPad.

Não vou descrever o que é nem nada do tipo. O ponto que quero abordar é: um exército de consumidores (no sentido mais pleno da palavra) fazia fila pra esperar o início das vendas. Eram cerca de 500 pessoas ao redor da loja esperando a hora de consumir o produto.


Sobram reportagens pela internet cobrindo o evento. E eu fiquei impactado com o que li.

Uma menina de 11 anos esperava, desde as 5 da manhã, pra tentar ser uma entre as primeiras. Estava acompanhada da mãe, que com certeza ensinou uma importante lição sobre o consumo, e também da avó, cuja única serventia era a de viabilizar a compra de um terceiro produto, pois em ocasiões como essas, o capitalismo põe coleiras nos seus consumidores endemoniados pelo consumir. Nesse caso, até uma velha vira refém.

Um outro saiu da Austrália. Ele não poderia esperar nem um dia sequer para poder 'brincar' com sua nova mercadoria em sua casa feliz.

Todos os que compraram no dia tiveram que adquirir o seu 'direito de comprar' com antecedência, preenchendo um formulário na internet. Mesmo assim, a exemplo do lançamento do iphone, teve gente acampando por mais de um dia do lado de fora. Que apetite.

O objeto custa a partir de 500 dólares.

Os assalariados da Apple aplaudiam no corredor da saída aquele que conseguia a vitória de poder pagar por um desses produtos.










 
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