sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Parte dois

A parte dois era também pra ser sobre o homem-aranha, mas a respeito do filme 3. A principal razão pra separar os filmes em dois postes foi a de que um texto só ficaria grande demais e comprometeria o ânimo de ler um texto de blog.
O que acharam do filme?
O que me fez pensar que o 3 seria interessante destacar é que nele o ego do Parker foi provocado ainda mais que nos outros dois. Nesse ele consegue começa conseguindo conciliar a MJ, o amigo Osborne e a vida de aranha. Mas o que o faz tropeçar é justamente o sucesso como aranha. Consegue salvar a vida da filha de um general, aceita uma homanagem da cidade e ainda beija moça - acho que exagerou.
Nesse meio-tempo aparece um vilão (ou anti-herói) que havia fugido da prisão, com filha doente, com brigas com a mulher, e que ganha poderes de se desmolecularizar e se transformar em areia. Seu nome é Marko. Quando ele aparecem em cena (de crime), o Aranha vai pegá-lo com extrema arrogância - e acaba perdendo a luta. Peter também andou se arrogando, só que dessa vez com um concorrente pelo emprego no Clarim Diário. seu concorrente era Brock, que precisava muito de dinheiro e de ingressar de vez na carreira de fotógrafo.
O fato é que a presunção e arrogância de Peter/Aranha o faz fracassar em todos os aspectos: com Brock, com o Areia, com Mary Jane e com Osborne, que havia sofrido um acidente mas recupera sua memória e recorda o ódio que nutria pelo Aranha.
Passando dessa parte de desenhar a história (todo mundo viu esse filme), o que interessa são as batalhas. Não as batalhas de efeitos especiais e etc, mas as batalhas do interior de cada um.
O simbionte (a roupa de Venom) é a tentação de Parker nesse filme, e põe em jogo inclusive sua trajetória de Aranha. Ele perde por um tempo mas depois se determina a fazer o certo: aposentar a roupa. Essa vitória foi a primeira e a mais necessária. Brock trapaceia pra ganhar de Peter no emprego, mas é descoberto (primeira derrota). No final, também não soube trabalhar sua própria gana e morre junto com a roupa (derrota final). Brock, que estava cheio vingança no coração, depois de ver a bravura de Peter e Osborne em lutar pelo que certo, decide dar outro rumo pra sua vida e voltar pro foco inicial - ter saído da prisão justamente pra dar um jeito em sua vida que havia ficado fora dela. Osborne decidiu de ultima hora deixar amizade falar mais alto do que a herança material e de ganância que recebeu do pai, e ajudou o Aranha, acabando por entregar a própria vida em prol da vitória.
Enfim, cortando mil detalhes do filme que dariam muito mais fundamento ao que foi dito aqui, Homem-Aranha 3 realmente faz jus ao nome de "The Battle Within" ou "A Batlha Interior". Esse enfoque pra mim é o que mais vale a pena no filme.
Abraços pra todas pessoas que entram aqui e constroem comigo o Carta. Desculpem a demora, mas eu estou envolvido em tanta coisa que tá difícil atualizar aqui. Mas não morrerá. hehehe

5 comentários:

Anônimo disse...

Virou mensal agora é?! oxÊ!

hehehe

Anônimo disse...

Boa resenha crítica do filme Kobaia.

Você resumiu muito bem a mensagem implicita do Homem-Aranha 3, apesar do ator do aranha não ter consiguido incorporar devidamente o lado negro do aranha - vide "emo" - o conjunto vale a pena.

No ano passado li um livro bastante interessante que trata com profundidade acerca do real significado dos herois. O livro chama-se "Super-herois e a filofofia", da mesma coleção de Star War, Matrix, Simpons, etc., e a filosofia. Vale a pena conferir.

E a correria em Gyn, como tah?

Abração

Cláudio

Anônimo disse...

valeu, cláudio,

na verdade eu nem quis exatamente resenhar o filme, mas só dar uma ênfase nesses aspectos, que eu achei bastante importantes pra deixar passar batido, mas pra isso tive que fazer um pouco o papel desses blogs de 'release' de filmes.. heheheh

Na verdade eu até acabei não ressaltando a proposta do texto (talvez até pra não ficar ainda maior) que era justamente o fato de que o heroísmo do Aranha era na verdade o heroísmo de Peter, a bravura e o comprometimento de Peter, e isso era independente de ter super poderes. O destaque era o de que essa sociedade retira os poderes dos indivíduos, drena suas energias e os transforma em pessoas conformadas. Pelo menos dessa onda de super heróis que foram pro cinema (pq dos gibis eu li poucos), H.Aranha é o que mais luta consigo mesmo, com seus princípios, etc.
Dessa mesma forma, todos somos ou podemos ser heróis, e é pra esse tipo de batalha que somos chamados a combater as forças do mal, no nosso dia a dia e, assim, salvarmos a humanidade.. heheh

Anônimo disse...

ah é, depois me passa esse livro aí que eu quero ver.. já ouvi falar deles.. eu fico mais curioso pra ver mesmo é o dos simpsons..

Thadeu Kaiser disse...

léo crente...se nao fosse a graça infinita, nós seriamos consumidos...
te amo mano...
pela extensao do reino

 
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