É engraçada essa história do nike shox. Já vi deles por até 700 reais. Se brincar, tem mais caro.
Do ponto de vista do valor, fico pensando o que é que faz um tênis que começou custando 500$ (já era o mais caro do mercado quando chegou) alcançar esse preço de 700 reais agora. Por acaso foi algum material que ficou mais caro assim 50% mais caro? Ou foi alguma barreira comercial? Se bem que um dos fabricantes de Shox é o própria Nike no Brasil (apesar desse último não ver nem a cor, nem o cheiro do dinheiro advindo do produto).
Além disso, ainda na questão do valor, trago pra cá uma dúvida: O que é, afinal, que faz um tênis ficar tão caro!? O que é que faz o nike shox valer 700$ ou mesmo 500!?
Do ponto de vista das Necessidades, fico pensando o que é o torna tão procurado. Reza a lógica da necessidade que, se estamos com frio, procuramos calor; se o que estamos calçando está ruim, procuramos algo melhor. E, pras nossas necessidades, hoje em dia as saídas são mil. Temos muitas formas de nos aquecermos e mil formas de nos calçarmos com alguma coisa. Dentro de tantas variedades, um dos critérios de escolha é o custo X benefício. A partir desse raciocínio, surge outra dúvida: Como vem a ser favorável a relação custo X benefício na compra de um tênis que pode custar o preço Sete pares de tênis!?!
***
Aqui no Guará, a relação de nike shox deve estar na margem de 3 em cada 4 playboys. Na academia onde eu malho, chega a ser engraçado. Parece até um uniforme. Teve um dia que TODOS que estavam lá, homens e mulheres, tinham um (até eu. heheh brincadera). Não adianta vir com a desculpa de que existem mil modelos de shox no mercado. Todo mundo usando o tenis igual. E isso é porque dizem que na lei do mercado, na lei do capitalismo, a prioridade é a liberdade, é as pessoas sendo diferentes pelos produtos que possuem, é autenticidade. E que num regime de maior igualdade, as pessoas estariam submetidas à ditadura da pouca oferta, da pouca variedade.
Pra você ver que nada escapa à ditadura da alienação cultural, onde só o que conta é o status vazio das mercadorias que se consome. Mais do que qualquer escassez de produtos diversificados, mais avassaladora é a massificação de um ideal vazio e unívoco, na forma de tênis.
Ainda assim, há uma massificação penetrando mais fundo e há mais tempo. Essa é a escassez da variabilidade dos espíritos; cujos corpos não vão muito além dos manequins que exibem os produtos que compraram, e suas vidas não vão muito além de uma vitrini e seus observadores.
Do ponto de vista do valor, fico pensando o que é que faz um tênis que começou custando 500$ (já era o mais caro do mercado quando chegou) alcançar esse preço de 700 reais agora. Por acaso foi algum material que ficou mais caro assim 50% mais caro? Ou foi alguma barreira comercial? Se bem que um dos fabricantes de Shox é o própria Nike no Brasil (apesar desse último não ver nem a cor, nem o cheiro do dinheiro advindo do produto).
Além disso, ainda na questão do valor, trago pra cá uma dúvida: O que é, afinal, que faz um tênis ficar tão caro!? O que é que faz o nike shox valer 700$ ou mesmo 500!?
Do ponto de vista das Necessidades, fico pensando o que é o torna tão procurado. Reza a lógica da necessidade que, se estamos com frio, procuramos calor; se o que estamos calçando está ruim, procuramos algo melhor. E, pras nossas necessidades, hoje em dia as saídas são mil. Temos muitas formas de nos aquecermos e mil formas de nos calçarmos com alguma coisa. Dentro de tantas variedades, um dos critérios de escolha é o custo X benefício. A partir desse raciocínio, surge outra dúvida: Como vem a ser favorável a relação custo X benefício na compra de um tênis que pode custar o preço Sete pares de tênis!?!
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Aqui no Guará, a relação de nike shox deve estar na margem de 3 em cada 4 playboys. Na academia onde eu malho, chega a ser engraçado. Parece até um uniforme. Teve um dia que TODOS que estavam lá, homens e mulheres, tinham um (até eu. heheh brincadera). Não adianta vir com a desculpa de que existem mil modelos de shox no mercado. Todo mundo usando o tenis igual. E isso é porque dizem que na lei do mercado, na lei do capitalismo, a prioridade é a liberdade, é as pessoas sendo diferentes pelos produtos que possuem, é autenticidade. E que num regime de maior igualdade, as pessoas estariam submetidas à ditadura da pouca oferta, da pouca variedade.
Pra você ver que nada escapa à ditadura da alienação cultural, onde só o que conta é o status vazio das mercadorias que se consome. Mais do que qualquer escassez de produtos diversificados, mais avassaladora é a massificação de um ideal vazio e unívoco, na forma de tênis.
Ainda assim, há uma massificação penetrando mais fundo e há mais tempo. Essa é a escassez da variabilidade dos espíritos; cujos corpos não vão muito além dos manequins que exibem os produtos que compraram, e suas vidas não vão muito além de uma vitrini e seus observadores.