quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Um mundo cheio de violência

Ouvi de alguém hoje que o mundo tá ruim de se viver. Cheio de violência, maldade e tudo aquilo que todo mundo já sabe repetir de cor.

Quando pensamos na violência do mundo, qual é a primeira imagem que nos vem à cabeça?

Não sou adivinho, mas posso começar com um palpite forte. Você não pensou em alguma violência de Sua autoria, pensou?

Num segundo palpite, não tão forte quanto o primeiro, posso acertar que o pensamento de muita gente relaciona violência com a imagem de alguma atitude que gere violência física. É claro que geralmente a violência física acarreta uma violência psíquica ou algo do tipo. Mas o que quis dizer é que não se pensou numa violência eminentemente não-física.

O que eu quero trazer com isso?
Queria trazer a reflexão sobre as violências que cometemos.
Se eu fosse querer dar conta do conceito ampliadíssimo de violência, esse blog não ia bastar. O que quero mesmo então pra hoje é chamar a reflexão pro tipo de violência existe numa relação entre ricos e pobres que seja, dessa vez, com o foco no rico.
Trocando em miúdos, é sobre a violência de classe social que quero saber. Ou será que a sequela sem fim, a ferida abissal e nunca cicatrizada que é a vida nas severas condições de degradação humana, vivida pela população pobre todo dia é fruto de que, se não for de uma enorme violência diária de classe?

E nem você que se esconde sob o manto da inérica, do híbrido do jargão 'classe média baixa' ou 'alta'... Ninguém escapa. Pelo menos da violência que é a indiferença, a apatia, do comodismo, não. Os cúmplices também são culpados.

Ortegal


Um comentário:

Anônimo disse...

o texto é simplesmente brutooooooo , é isso ai , parabens!!

 
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