terça-feira, 16 de novembro de 2010

Quando nós somos o alvo do nosso protesto

Acaba que grande parte dos textos desse blog é sobre lutas. A luta por uma outra mídia e pela difusão de um outro pensamento que não ocupa os grandes espaços, a luta contra a corrupção, a luta por uma sociedade não apenas honesta, mas justa e igualitária, e por aí vai. Tem pessoas que encaram as lutas como sendo uma exigência que pesa nas costas. Mas eu sou, e quero sempre ser parte, daqueles que enxergam as lutas como sinônimo de sonhos. Talvez mais que sonhos, talvez elas sejam o caminho por onde se pode transformar esses sonhos em realidade. Sonhos e lutas, quase um só.

Mas existe um problema que é o seguinte, independente da visão que você tenha das lutas, elas são lutas e pesam. São pesadas, cansativas e arriscadas. Às vezes arriscam nos ferir no coração, isto é, matar a nossa esperança. E tem alguns tipos de lutas que temos que lutar, que significam lutar contra nós mesmos. Tem vezes que nós é que somos o nosso próprio inimigo. E é nessas horas que o desafio se torna real como nunca, e põe à prova até onde um guerreiro pode chegar.

E um desses desafios será alvo de luta no dia 26/11, e tem a ver com aquilo que usamos a maior parte do nosso tempo: roupas e acessórios.

Quem já viu a realidade do processo de extração de pele para a confecção de roupas sabe do que estou falando. Quem não sabe, que veja.



Com mais ou com menos crueldade se produz também a camurça, o nobuk, e o couro e lã.

Dia 26 de novembro é o dia mundial sem peles, e quem quiser pelo menos torcer por um mundo com menos dessa carnificina supérflua pode ser que tenha a si mesmo como próprio inimigo.

Espero que vença.

2 comentários:

Isabella (UNB) disse...

Estamos nessa... :) Saudades de você, Léo!
E não é que fui parar logo na LA Paranoá, trabalhando junto com Eduardo?
Sempre falamos em ti...
Ontem o tópico foi vegetarianismo / veganismo. Meu marido virou peixetariano à uns 3 anos e anda muito magricelo. Preciso de dicas, rs. :)
Abcs,
Isa.

Ortegal disse...

Vamos conversar, Isa! Tenho dicas de sobra pra ele, hein! Inclusive pra largar logo esse peixe e ficar sarado!
Beijo!

 
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