sexta-feira, 11 de junho de 2010

Israel desmiolada

Antes de qualquer começo, não custa frisar que o latrocínio e o genocídio de Israel no dia 31 de maio apenas serviram para escancarar uma antiga verdade: o Estado israelense é covarde, injusto e necessita de sangue para se manter. Latrocínio, pois assassinaram friamente, fora de “seu” território, para roubar suprimentos que já tinham dono, a população Palestina que vive, se é se pode chamar de viver, na miséria por causa da doença sionista. Genocídio, porque Israel promove atos de extermínio dia a dia contra um povo, não apenas com tanques, mísseis e fuzís, mas com armas ainda mais perversas como a fome, a doença e a desolação. Para arrematar esse ponto, o caráter sanguinário e covarde de Israel, repito não mais que as palavras de um sujeito nascido em regiões palestinas: quem tem olhos para ver, veja.


Israel contra Palestina, judeus contra filisteus, o conflito não é novidade há milênios. Não quero arriscar parecer um entendedor do assunto. Na verdade, penso que o oriente do mundo é um lugar de mistérios, e não engulo tão fácil o que se diz ou desdiz por aqui sobre China, ou Coreia, África e principalmente Oriente Médio. Quero apenas compartilhar uma reflexão sobre a situação atual do conflito.

Fico vendo a covarde Israel massacrando até mesmo crianças ao longo dos anos e me sinto assombrado com o potencial da maldade humana. Maldade que traz amnésia e que faz esquecer. Esquecer o dureza e a tristeza dos relatos ancestrais de um povo que tem sua história marcada por guerras e cativeiro. Parece que se perde na memória a tirania dos faraós e dos césares, e os registros de um povo em lamento ao longo dos séculos. Ao contrário, parece que o único aprendizado foi o de reproduzir aquilo que sofreram nas últimas décadas, encarcerando uma nação inteira nos grilhões da miséria e fazendo da morte algo corriqueiro na vida das famílias palestinas. Israel se esqueceu que foram em meio àquele povo que os judeus fugitivos se exilaram à medida que o sionismo ariano se fortalecia em maldade. A maldade ariana que assolou os judeus num passado recente se repete no bloqueio imposto declaradamente há poucos anos, mas imposto em oculto há muito mais tempo. E o bloqueio mostrou ao mundo todo a que veio nesse episódio: veio para matar de fome, para matar de febre, para matar de escaras, para matar os sonhos, para matar a paz. Veio para matar até mesmo os filhos de um país parceiro como a Turquia, se os turcos ousarem levar ataduras, vestimentas, alimentos básicos, e um pouco de alívio. Primeiro as 10 mil toneladas turcas, depois mil e duzentas toneladas do navio irlandês do qual estavam a bordo um ex secretário da ONU, organização falida e coitada que nada é capaz de fazer pelos conflitos do mundo, e Mairead Maguire, que já foi vencedora do Nobel da Paz. Talvez os títulos tenham valido para impedir novos assassinatos, mas o navio foi igualmente impedido de seguir o seu curso e entregar sua oferta. Israel, que até hoje amarga o gosto dos atentados dos grupos terroristas, Israel de um povo ferido e marcado pelas consequências da guerra não sabe outra coisa que não ofertar a destruição e a morte.

3 comentários:

Unknown disse...

Muito foda mesmo Leo, também fico muito indignada com esta postura de Israel!!!
Dai.

Marcelo Macêdo Alves disse...

Israel é um país instuído em 1948, em um território que estava a cerca de 1000 anos na mão de outro povo. A merda já começa por aí, os judeus, mega ultra milionários compraram uma terrinha.

Depois eles crescem se desenvolvem e dá nisso daí... O pior, os outros grandes países, como inglaterra, estados unidos e corja acobertam com propagandas anti terroristas a maldade do seu parceiro oriental, que mais parece uma broca de perfurar poços de petróleo em território alheio.

É o que parece a mim, pelo menos, guerra pelo dinheiro.

ortegal disse...

O pior é que ali não tem petróleo, Marcelo.
Na verdade, ali não tem é quase nada. E antes de Israel se auto instituir Estado não tinha apenas um povo, pois havia judeus ali também há milênios. É claro que o grupo de judeus sionistas e com dinheiro foram os que mudaram a conjuntura toda. Mas se a guerra fosse por dinheiro, como é que o povo que quer instituir a Palestina entraria nessa história?

 
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